quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O tubarão assassino

Eu me chamo José Bonifácio, mas por ironia do destino virei Maria Antonieta, e me apaixonei por meu vizinho Rudolf.

Um belo dia, estava na praia com Rudolf comendo milho verde e um espetinho de salsicha, estávamos apaixonados.

Todos os dias ia na casa dele para dançar Thubirabirom; no dia seguinte, foram à praia para correrem nus, mas mudaram seus planos. Então Rudolf foi nadar. Mas só que ele não sabia que seria seu último mergulho.

Pois na bela manhã de sol, um tubarão mordeu sua barriga e arrancou todo o seu estômago e, enquanto suas tripas boiavam, Maria Antonieta chorava, e avistou meninas brincando no mar e falou para elas sairem de lá e elas não a escutaram; então, Maria continuou chorando.

“Não era uma angústia dolorosa; era leve, quase suave. Como se eu tivesse de repente o sentimento vivo de que aquele momento luminoso era precário e fugaz; a grossa tristeza da vida, com seu gosto de solidão, subiu um instante dentro de mim, para me lembrar que eu devia ser feliz naquele momento, pois aquele momento ia passar. Foi talvez para fixá-lo, de algum modo, que pedi a ajuda de uma pessoa amiga; ou talvez eu quisesse dizer alguma coisa a essa pessoa e apenas lhe soubesse dizer: ‘veja aquelas duas meninas...’

E as meninas riam brincando no mar.” (Rubem Braga, 2008)

Autores: Arthur, João S., Igor, Rodrigo e Rafa

Carta do adeus

Quando meu pai chegou a certa idade de 97 anos, já estava desanimado, acabado e já não tinha motivos para viver. Seu nome era Ronaldo e ex jogador do Corinthians, onde não teve sucesso; então já tinha até pensado em suicídio, o que já nos causou grande preocupação.

Então decidimos interná-lo em um SPA que também era uma clínica psiquiátrica, pois com sua última passada pelo futebol, ele já estava com seu peso totalmente elevado do normal; mas certo dia, ocorreu um infarto que infelizmente o matou, e com tudo aquilo eu não estava tão abalado; foi quando vi todas aquelas pessoas tristes.

“Eu devia estar triste quando vi as meninas, mas deixei um pouco minha tristeza para mirar com um sorriso a sua graça e a sua felicidade. Senti talvez necessidade de mostrar a alguém: "veja, aquelas duas meninas..." Mostrar à toa; ou, quem sabe, para repartir aquele instante de beleza como quem reparte um pão, ou um cacho de uvas em sinal de estima e de simplicidade; em sinal de comunhão; ou talvez para disfarçar a minha silenciosa angústia.” (Rubem Braga, 2008)

Eu dei pela situação e foi aí que me abati totalmente e entrei em depressão, fiquei muito tempo assim, mas me recuperei e decidi ter a mesma profissão de meu pai e virei jogador; agora estou escrevendo esta história para se guardar ao meu pai, e obrigado. Meu nome é Diego; Diego Armando Maradona.

Autores: Léo, Gui, Felipe, Tomita e Gabriel.


Obs.: estou ciente da falta de nexo existente na história....

Anônimo

Ao acordar, me lembrei da tarde de ontem. Naquela tarde, fui à praia, porque havia recebido uma ligação anônima marcando um encontro.

“Por que ressuscita dentro de mim essa imagem, essa manhã? Foi um momento apenas. Havia muita luz, e um vento. Eu estava de pé na praia. Podia ser um momento feliz, e em si mesmo talvez fosse; e aquele singelo quadro de beleza me fez bem; mas uma fina, indefinível angústia me vem misturada com essa lembrança. O vestido verde, o vestido azul, as duas meninas rindo, saltando com seus vestidos colados ao corpo, brilhando ao sol; o vento...” (Rubem Braga, 2008).

Hoje voltei à praia com a esperança de reencontrá-las. E as reencontrei, mas mortas. Eu as vi morrer atropeladas por um carro. Fiquei apavorado.

Algumas semanas depois, recebi outra ligação anônima; era a mulher que confessou ter atropelado as duas meninas por inveja.

Autores: Carol, Gabriele, Mariana, Flávia e Bia

As meninas

“Foi há muito tempo, no Mediterrâneo, ou numa praia qualquer perdida na imensidão do Brasil? Apenas sei que havia sol e alguns banhistas; e apareceram duas meninas vestidas com vestidos compridos - o de uma era verde, o de outra era azul. Essas meninas estavam um pouco longe de mim; vi que a princípio apenas brincavam na espuma; depois, erguendo os vestidos até os joelhos, avançaram um pouco mais. Com certeza uma onda imprevista as molhou; elas riam muito, e agora tomavam banho de mar assim vestidas uma de azul, outra de verde. Uma devia ter 7 anos, a outra 9 ou 10; não sei quem eram, se eram irmãs; de longe eu não as via bem. Eram apenas duas meninas vestidas de cores marinhas brincando no mar; e isso era alegre e tinha uma beleza ingênua e imprevista.” (Rubem Braga, 2008).

Elas resolveram tirar o vestido longo e se aprofundar nas belezas marinhas. Quando estavam nadando, se perderam e foram parar numa ilha.

Chegaram na ilha, preocupadas e desesperadas; depois de algum tempo, foram procurar algo para comer e encontraram ostras na beira do mar.

Uma das meninas foi pegar uma ostra e foi atacada por piranhas; a outra, assustada, pegou um graveto para defender a outra menina e também foi atacada por uma piranha pré-histórica e nunca mais ninguém viu as duas meninas tão ingênuas.

Autores: Heloísa, Paolla, Isabela, Mirella e Gustavo

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

E olha nós aqui 'traveis'!

É isso aí, pessoinhas! Estamos de volta à escola. Espero que tenham descansado bastante, porque esse ano voltei com mais vontade e maldade! Muahahahahahaha! }:)
Sejam bem-vindos e 'bora' trabalhar bonito!

Beijinhos e até amanhã! <3

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Fim? Só do ano.



Agora já se foram todas as postagens de trabalhos 2010. Aguardo vocês para o ano que vem, com mais trabalhos e cada vez mais criativos (espero)!
Bom resto de ano a todos, boas festas e aproveitem ao máximo as férias! Beijos a todos. *.*