“Foi há muito tempo, no Mediterrâneo, ou numa praia qualquer perdida na imensidão do Brasil? Apenas sei que havia sol e alguns banhistas; e apareceram duas meninas vestidas com vestidos compridos - o de uma era verde, o de outra era azul. Essas meninas estavam um pouco longe de mim; vi que a princípio apenas brincavam na espuma; depois, erguendo os vestidos até os joelhos, avançaram um pouco mais. Com certeza uma onda imprevista as molhou; elas riam muito, e agora tomavam banho de mar assim vestidas uma de azul, outra de verde. Uma devia ter 7 anos, a outra 9 ou 10; não sei quem eram, se eram irmãs; de longe eu não as via bem. Eram apenas duas meninas vestidas de cores marinhas brincando no mar; e isso era alegre e tinha uma beleza ingênua e imprevista.” (Rubem Braga, 2008).
Elas resolveram tirar o vestido longo e se aprofundar nas belezas marinhas. Quando estavam nadando, se perderam e foram parar numa ilha.
Chegaram na ilha, preocupadas e desesperadas; depois de algum tempo, foram procurar algo para comer e encontraram ostras na beira do mar.
Uma das meninas foi pegar uma ostra e foi atacada por piranhas; a outra, assustada, pegou um graveto para defender a outra menina e também foi atacada por uma piranha pré-histórica e nunca mais ninguém viu as duas meninas tão ingênuas.
Autores: Heloísa, Paolla, Isabela, Mirella e Gustavo
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