quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Carta do adeus

Quando meu pai chegou a certa idade de 97 anos, já estava desanimado, acabado e já não tinha motivos para viver. Seu nome era Ronaldo e ex jogador do Corinthians, onde não teve sucesso; então já tinha até pensado em suicídio, o que já nos causou grande preocupação.

Então decidimos interná-lo em um SPA que também era uma clínica psiquiátrica, pois com sua última passada pelo futebol, ele já estava com seu peso totalmente elevado do normal; mas certo dia, ocorreu um infarto que infelizmente o matou, e com tudo aquilo eu não estava tão abalado; foi quando vi todas aquelas pessoas tristes.

“Eu devia estar triste quando vi as meninas, mas deixei um pouco minha tristeza para mirar com um sorriso a sua graça e a sua felicidade. Senti talvez necessidade de mostrar a alguém: "veja, aquelas duas meninas..." Mostrar à toa; ou, quem sabe, para repartir aquele instante de beleza como quem reparte um pão, ou um cacho de uvas em sinal de estima e de simplicidade; em sinal de comunhão; ou talvez para disfarçar a minha silenciosa angústia.” (Rubem Braga, 2008)

Eu dei pela situação e foi aí que me abati totalmente e entrei em depressão, fiquei muito tempo assim, mas me recuperei e decidi ter a mesma profissão de meu pai e virei jogador; agora estou escrevendo esta história para se guardar ao meu pai, e obrigado. Meu nome é Diego; Diego Armando Maradona.

Autores: Léo, Gui, Felipe, Tomita e Gabriel.


Obs.: estou ciente da falta de nexo existente na história....

Nenhum comentário:

Postar um comentário